Quando criámos a reCloset, assumimos o compromisso de não deitar fora nenhuma peça, encontrando sempre um destino responsável para todas as peças que não vendemos.
Claro que a nossa prioridade é vender as peças que nos chegam.
Ao fazê-lo, estamos a contribuir para a dinâmica do mercado de roupa em segunda mão, tornando-o uma alternativa cada vez mais viável para todos. Estamos a dar nova vida a peças que estavam paradas no roupeiro de alguém. E estamos a valorizar essas peças, dando uma comissão a quem as adquiriu em primeiro lugar. No final, estamos também a dignificar todas as pessoas que contribuíram na cadeia de valor, desde o desenvolvimento têxtil até à vendedora da loja.
Por isso, desde o início que procurámos parceiros a quem pudéssemos destinar as peças não vendidas.
Que efetivamente tivessem uso para elas, que as valorizassem e que as conseguissem assimilar na sua logística. No fundo, não queríamos passar o “problema das peças paradas” a outra entidade, mas sim contribuir para outros projetos ou necessidades.
Então, o que acontece às peças que não vendemos?
O primeiro destino é voltar para o vendedor
Passado o período de potencial comercialização, os vendedores podem receber as peças de volta, recolhendo diretamente ou por correio (condições nas nossas FAQs). Claro que neste caso não conhecemos o destino, mas esperamos que seja útil.
O passo seguinte é a entrega a uma instituição
Tinhamos uma preocupação em não criar problemas em instituições, pois sabemos que muitas estão cheias de roupa. Embora haja muitas pessoas a precisar de ajuda, nem sempre é fácil fazer a ligação entre quem precisa e quem tem. Ainda para mais quando falamos de roupa, que mexe com estilo, tamanhos e gostos pessoais.
Por isso, quando conhecemos o projeto da ReUse by Ajuda de Mãe soubemos que era o parceiro certo para nós.
Este projeto usa roupa, que não está em condições de ser usada, para fazer novas peças – sacos, toalhitas desmaquilhantes e outros artigos com utilidade para um dia-a-dia com menos descartáveis. E fazem-no numa lógica de inclusão social, empregando as beneficiárias do projeto, que assim também ganham competências e rendimento. Além disso, também gerem a loja social de Santarém, que apoia famílias carenciadas da zona.
Assim, todas as peças que não vendemos estão a ser doadas à ReUse.
Algumas ficam para as beneficiárias do projeto, sendo com certeza muito bem usadas. E as restantes têm como destino a loja social. E quando já não estiverem em condições, serão desmanteladas e aproveitadas para fazer novas peças. Tudo se aproveita.
E assim temos a certeza que todas as peças que nos são entregues, irão ganhar nova vida.
Descobre os parceiros com quem já trabalhamos e com quem vamos crescendo.