Às vezes colocamos a nós próprios a questão de o que pode um comum mortal fazer para ter uma vida mais sustentável? E que impacto o meu estilo de vida pode ter no planeta?
Se é verdade que este assunto sempre me interessou, também é verdade que começou a entrar mais na minha vida. E a tornar-se mais sério, por influência de outras pessoas com os mesmos interesses e muito mais formação e informação. A “mudança de chip” deveu-se muito ao facto de ter permitido ser influenciada por muitas pessoas, não apenas pelos seus discursos, mas acima de tudo pelas suas acções. É assim que pretendo educar o meu filho – pelo exemplo, pelas ações.
Por isso mesmo, considero o exemplo que damos como uma das medidas de sustentabilidade mais importantes.
Com essas ações, não mudamos apenas o nosso dia-a-dia, como também influenciamos para a mudança, a vida dos que nos rodeiam, e especial das crianças.
Uma das medidas iniciais deste caminho foi passar a usar a bicicleta como meio de transporte preferencial, nas deslocações na cidade.
E ir deixando o carro cada vez mais dias no estacionamento. Isto já acontecia antes de ser mãe, e manteve-se depois da maternidade, sempre que possivel. Agora, o mais novo cá de casa já nem considera ir a qualquer sítio de carro, porque é muito mais divertido de bicicleta e “Mãe, assim nao poluímos o planeta!” :-). A cidade onde vivo evoluiu muito nos últimos anos, no que respeita a ciclovias e disponibilidade de bicletas partilhadas. Falta apenas um pouco mais de educação para a mobilidade ligeira, tanto de ciclistas como de motoristas de veículos de 4 rodas.
Aproveito o máximo que posso a cidade com a bicicleta:
- poupo no combustível
- poupo nos estacionamentos
- poupo no tempo que ando às voltas para encontrar lugar e no trânsito
- saboreio o fresquinho na cara que sabe tão bem
Conheço melhor os bairros e descubro sítios novos e, no fim, ainda faço exercicio fisico.
Se a tua cidade não tem ainda ciclovias, ou não te sentes confortável para andar de bicicleta (e às vezes nem a pé), junta-te à comunidade local e façam pressão.
Sem pressão dos cidadãos as cidades não evoluem, para passarem a ser das pessoas, em vez de serem dos carros! Esse exercer da cidadania também é um exemplo que queremos passar às futuras gerações.
Não temos que mudar o mundo, nem é essa a nossa pretensão, mas já lá diz o velho ditado, grão a grão…