A Rita Gomes e a naturalidade com que a roupa em 2ª mão faz parte da sua vida

Rita Gomes - Eu uso roupa em segunda mão | reCloset peças com estórias

A Rita foi literalmente a primeira pessoa, fora amigos e familiares, a quem falámos na reCloset. Houve um amigo comum que nos disse que tinhamos de falar com ela, e marcámos uma videoconferência. A Rita criou a Circular Wear, um projeto de troca de roupa em 2ª mão, que tem swap spots em vários pontos do país, e ainda no Brasil. Ela respira roupa em 2ª mão e é uma das pessoas que conhecemos que deu força ao projeto e que acredita ser este o caminho.

Temos a certeza que ainda vamos fazer muitas coisas com ela, até lá deixamos o seu testemunho.

Obrigada Rita!

Inicialmente a minha motivação para adquirir roupa em segunda mão era essencialmente porque era mais prático e, ao mesmo tempo, as peças às quais conseguia aceder nas lojas onde morava em Londres, eram sempre mais apelativas. Isto há 10 anos atrás, quando decidi debruçar-me sobre os benefícios de ter este comportamento um pouco mais a fundo. Todas as lojas do meu bairro tinham um propósito para estas vendas, algumas causas sociais, outras projectos comunitários e ambientais, mas de uma forma ou outra, sempre a apoiar algo que, ao comprar nestes locais, fazia com que o consumidor pudesse também fazer parte de uma pequena contribuição com as suas escolhas.

Como, desde adolescente, organizava jantares temáticos com as minhas amigas onde todas trazíamos peças de roupa para trocar, esta escolha de reduzir gradualmente o que comprava novo foi suave e simples.

Estas vantagens de usar roupa em segunda mão já eram suficientes, porém com a consciência ambiental a fazer parte desta equação, ficou muito fácil a transição para que este comportamento fosse mesmo exclusivo de agir para que fosse a 100%.

Acredito que esta consciência vai chegar a todos, que a poluição e o desperdício associados ao mundo da moda vão reduzir, e que as grandes indústrias vão abraçar um novo comportamento e produção, no sentido de reutilizar recursos e transformar a moda numa indústria circular. Até lá, cabe-nos fazer a nossa parte, prolongar ao máximo todas as peças que já existem e reduzir a nossa pegada ambiental.

Aqui uso um vestido do Swap Spot do Impact Hub, mas que era de uma grande amiga minha. Com o casaco de malha que está no background, mas que era também do Swap Spot do NOW_Beato.

Os sapatos de uma loja de peças em segunda mão em Londres e que já visitaram o sapateiro algumas vezes.

A mala na cintura tem mais de 10 anos e já levou fechos 3 vezes smile

Rita Gomes, Circular Wear

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