Há quem pegue em cartazes e vá para a rua protestar.
Há quem crie hashtags e todo um movimento de protesto.
E também há quem o faça de forma mais discreta.
Sarah Corbett é uma ativista nata, tendo um historial de preocupação com questões sociais desde pequena. Mas não se identificava pessoalmente com o protesto nas ruas, com manifestações ruidosas. Como pessoa introvertida que é, esse tipo de protesto deixava-a desconfortável.
Mas queria contribuir com o seu exemplo, conhecimento e trabalho, por isso procurou outras formas de ativismo.
O movimento Craftivist Collective junta pessoas criativas, de todo o Mundo, que usam o que fazem com as mãos para se exprimirem, e que querem fazer uma mudança positiva no Mundo. Sempre de forma gentil, através da criação de peças com frases de protesto, mini cartazes ou shop dropping. E foi esta última iniciativa que me chamou a atenção, depois de ouvir a Sarah falar nela no podcast Wardrobe Crisis (link no artigo abaixo).
O shop dropping é o oposto de shop lifting, ou roubar nas lojas.
E trata-se de deixar algo escondido na roupa, em lojas de fast fashion. Neste caso, um recado escrito à mão com frases para fazer, quem comprou a roupa, pensar. Este movimento surgiu da tragédia do Rana Plaza e pretende apoiar a Fashion Revolution, de uma forma diferente. Mais gentil.

E qualquer um o pode fazer! No site vendem um kit, mas na verdade só é preciso:
- cortar um pedaço de papel pequeno
- escrever uma frase ou texto que faça as pessoas pensarem no impacto da fast fashion
- enrolar num rolinho
- fechar com uma fita
- levar a uma loja de fast fashion e deixar numa peça de roupa
O que achas deste movimento? Já conhecias? Vias-te a fazer shop dropping?