Tenho notado, desde há uns tempos, que a sustentabilidade é como um bichinho. Que se aloja em nós e do qual já não nos conseguimos livrar.
Não é apenas em casa, ambiente tipicamente controlado, que podemos empreender na mudança de hábitos.
Também no nosso local de trabalho, onde passamos a maior parte do dia, é possível fazer alterações pequenas. Mas que têm algum impacto. Ao longo dos anos, tenho vindo a fazer alterações, e partilho as 3 primeiras medidas que tomei e que me parecem muito simples:
Levar a minha chávena de café
Levar de casa uma chávena para o café, juntamente com uma colher, e dispensar os copos e pauzinhos descartáveis gentilmente cedidos pela empresa. Na empresa onde trabalho, já somos várias pessoas a dispensar o descartável.
Próximo passo – passar dos pacotes de açúcar a um açucareiro comum!
Usar um cantil com água
E dispensar as garrafas de água, ou copos descartáveis, gentilmente cedidas pela empresa. Para além de não fazer qualquer questão em beber água engarrafada, existe na copa uma fonte de água filtrada, onde encho o meu cantil de água fresca. Se não tivesse esta fonte também não teria qualquer problema em abrir a torneira.
Próximo passo – a empresa ofereceu a todos os colaboradores um cantil. Foi uma atitude interessante e demonstra que há alguma preocupação com o tema. No entanto, os cantis oferecidos são de plástico. A sustentabilidade também é dar uso ao que temos e não deitar fora só porque sim. Por isso, até este dar, não vou utilizar outro. Até lá, vou sugerindo uma nova oferta, desta vez em materiais mais amigos do ambiente!
Levar o almoço de casa
Eu não gosto especialmente de cozinhar, por isso não sou daquelas pessoas que se levanta mais cedo para fazer o almoço para o dia. Nem faço panelas de comida para dar para vários dias. No entanto, muitas vezes (quase todas) sobra alguma comida do jantar e, em vez de a estar a comer no jantar do dia seguinte (porque deitar para o lixo está fora de questão), opto por trazer essa comida para o escritório. Desta forma:
- diminuo o desperdício, que é regra nos restaurantes (em que vem muito mais comida no prato do que aquela que, de facto, temos vontade de comer)
- diminuo os gastos
- como melhor
- tenho oportunidade de trocar receitas com outras pessoas, que também trazem comida de casa
Próximo passo – trocar todos os recipientes de plástico, angariados ao longo de vários anos, por recipientes em vidro. Mas a lógica continua a mesma… enquanto estes derem, não os vou pôr de lado e comprar outros!